Teologia da Evangelização (2)
a) Conhecimento e piedade
Em 1551, Calvino (1509-1564) respondendo a uma carta de Laelius Socino (1525-1562)[1] na qual este fazia várias especulações, lhe diz:
Certamente, ninguém pode ser mais adverso ao paradoxo do que eu, e não tenho nenhum deleite em sutilezas. No entanto, nada jamais me impedirá de confessar abertamente aquilo que tenho aprendido da Palavra de Deus, pois nada, senão o que é útil, é ensinado na escola desse mestre. Ela é meu único guia, e aquiescer às suas doutrinas manifestas será a minha constante regra de sabedoria. (…) Se você tem prazer em flutuar em meios a essas especulações etéreas, permita-me, peço-lhe eu, humilde discípulo de Cristo, meditar naquilo que conduz à edificação da minha fé.[2]
Posteriormente (1556), comentando o texto de 1Tm 6.3,[3] diz que “[a doutrina] só será consistente com a piedade se nos estabelecer no temor e no culto divino, se edificar nossa fé, se nos exercitar na paciência e na humildade e em todos os deveres do amor”.[4]
Estamos convencidos de que a genuína piedade bíblica (Euse/beia)[5] começa pela compreensão correta do mistério de Cristo, conforme nos diz Paulo: “Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória” (1Tm 3.16).
A piedade era a tônica do ministério pastoral de Paulo. É deste modo que ele inicia a sua Carta a Tito: “Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, para promover (kata/)[6] a fé que é dos eleitos (e)klekto/j)[7] de Deus e o pleno conhecimento da verdade segundo a piedade” (Tt 1.1). Portanto, devemos indagar sempre a respeito de doutrinas consideradas evangélicas, se elas, de fato, contribuem para a piedade. A genuína ortodoxia será plena de vida e piedade. A piedade está associada ao aprendizado da fé.
Paulo diz que é apóstolo da parte de Jesus Cristo comprometido com a fé que é dos eleitos de Deus. O seu ensino tinha este propósito – diferentemente dos falsos mestres, que se ocupavam com fábulas e mandamentos procedentes da mentira (Tt 1.14)[8] – promover a fé dos crentes em Cristo Jesus.
A fé que é dos eleitos, portanto, deve ser desenvolvida no “pleno conhecimento (e)pi/gnwsij)[9] da verdade (a)lh/qeia)”. Ou seja, a nossa salvação se materializa em nosso conhecimento intensivoe qualitativamente completo da verdade. Contudo, este conhecimento da verdade, longe de arrogante e autossuficiente, está relacionado com a piedade: “segundo a piedade (eu)se/beia)”.[10]
O verdadeiro conhecimento de Deus é cheio de piedade. Piedade caracteriza a atitude correta para com Deus, englobando temor, reverência, adoração e obediência. Ela é a palavra para a verdadeira religião.[11] Paulo diz que a piedade para tudo é proveitosa, não havendo contraindicação: “Pois o exercício físico para pouco é proveitoso (w)fe/limoj), mas a piedade para tudo é proveitosa (w)fe/limoj),[12] porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser” (1Tm 4.8).
Por isso Timóteo, com o propósito de realizar a vontade de Deus, deveria exercitá-la com a perseverança de um atleta (1Tm 4.7);[13] segui-la como alguém que persegue um alvo, e, a convicção e o zelo com os quais o próprio Paulo perseguira a Igreja de Deus (Fp 3.6): “Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue (diw/kw)[14] a justiça, a piedade (eu)se/beia), a fé, o amor, a constância, a mansidão” (1Tm 6.11). O tempo presente do verbo indica a progressividade que deve caracterizar essa busca pela piedade.
Calvino entende que o conhecimento verdadeiro do verdadeiro Deus traz como implicação necessária, a piedade e a santificação:
Deve observar-se que somos convidados ao conhecimento de Deus, não àquele que, contente com vã especulação,[15] simplesmente voluteia no cérebro, mas àquele que, se é de nós retamente percebido e finca pé no coração, haverá de ser sólido e frutuoso.[16]
Jamais o poderá alguém conhecer devidamente que não apreenda ao mesmo tempo a santificação do Espírito. (…) A fé consiste no conhecimento de Cristo. E Cristo não pode ser conhecido senão em conjunção com a santificação do Seu Espírito. Segue-se, consequentemente, que de modo nenhum a fé se deve separar do afeto piedoso.[17]
O conhecimento de Deus é a genuína vida da alma.[18]
O verdadeiro conhecimento de Deus conduz-nos à piedade:
Paulo sustenta que aquele falso conhecimento que se exalta acima da simples e humilde doutrina da piedade não é de forma alguma conhecimento.[19]
A única coisa que, segundo a autoridade de Paulo, realmente merece ser denominada de conhecimento é aquela que nos instrui na confiança e no temor de Deus, ou seja, na piedade.[20]
No entanto, é possível forjar uma aparente piedade – conforme os falsos mestres que, privados da verdade, o faziam pensando em obter lucro (1Tm 6.5)[21] –; contudo, esta carece de poder e da alegria resultantes da convicção de que Deus supre as nossas necessidades.
Logo, esses falsos mestres não conhecem o “lucro” da piedade: “De fato, grande fonte de lucro (porismo/j) é a piedade (e)use/beia) com o contentamento (au)ta/rkeia[22] = “suficiência”, “satisfação”). Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes” (1Tm 6.6-8/2Tm 3.5).[23]
Todo o conhecimento cristão deve vir acompanhado de piedade (1Tm 3.16/1Tm 6.3;[24] Tt 1.1). A piedade deve estar associada a diversas outras virtudes cristãs a fim de que seja frutuosa no pleno conhecimento de Cristo (2Pe 1.6-8).[25]
A nossa certeza é que Deus nos concedeu todas as coisas que nos conduzem à piedade. Ele exige de nós, os crentes, “o uso diligente de todos os meios exteriores pelos quais Cristo nos comunica as bênçãos da salvação”[26] e que não negligenciemos os “meios de preservação”.[27] Portanto, devemos utilizar de todos os recursos que Deus nos forneceu com este santo propósito: “Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade (e)use/beia), pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude” (2Pe 1.3).[28]
Beeke e Jones resumem:
O cultivo da piedade está preeminentemente ligado aos meios de graça. Em suma, piedade significa ter a experiência da santificação como uma obra divina e graciosa de renovação, expressada em arrependimento e justiça que progride por meio de conflitos e adversidades, seguindo o modelo de Cristo durante toda a vida do crente, na expectativa do dia quando a piedade se tornará perfeita na santificação eterna no céu.[29]
A piedade como resultado de nosso relacionamento com Deus deve ter o seu reflexo concreto dentro de casa, sendo revelada por meio do tratamento que concedemos aos nossos pais e irmãos: “Se alguma viúva tem filhos ou netos, que estes aprendam primeiro a exercer piedade (eu)sebe/w) para com a própria casa e a recompensar a seus progenitores; pois isto é aceitável diante de Deus” (1Tm 5.4).[30]
Nunca o nosso trabalho, por mais relevante que seja, poderá se tornar num empecilho para a ajuda aos nossos familiares. A genuína piedade é caracterizada por atitudes condizentes para com Deus (reverência) e para com o nosso próximo (fraternidade). Curiosamente, quando o Novo Testamento descreve Cornélio, diz que ele era um homem “piedoso (Eu)sebh/j) e temente a Deus (…) e que fazia muitas esmolas ao povo e de contínuo orava a Deus”(At 10.2).
A piedade é, portanto, uma relação teologicamente orientada do homem para com Deus em sua devoção e reverência e, a sua conduta biblicamente ajustada e coerente com o seu próximo. A piedade envolve comunhão com Deus e o cultivo de relações justas com os nossos irmãos. “A obediência é a mãe da piedade”, resume Calvino.[31]
A piedade é desenvolvida por meio de nosso crescimento na graça. A graça de Deus é educativa: “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos (paideu/w) para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos no presente século, sensata, justa e piedosamente (eu)sebw=j)” (Tt 2.11-12).
A piedade autêntica, por ser moldada pela Palavra, traz consigo os perigos próprios resultantes de uma ética contrastante com os valores deste século: “Ora, todos quantos querem viver piedosamente (eu)sebw=j)[32] em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm 3.12). No entanto, há o conforto expresso por Pedro às Igrejas perseguidas: “O Senhor sabe livrar da provação [peirasmo/j = “tentação”] os piedosos (eu)sebh/j)” (2Pe 2.9).
A piedade não pode estar dissociada da fé que confessa que Deus é o autor de todo o bem. Portanto, podemos nele descansar sendo conduzidos pela Sua Palavra.[33]
Maringá, 04 de julho de2022.
Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa
[1] Este é tio de Fausto Paolo Socino (1539-1604), teólogo italiano que entre outras heresias fruto de uma interpretação puramente racional das Escrituras, negava a doutrina da Trindade, a divindade de Cristo, sustentando a ressurreição apenas de alguns fiéis, etc. O movimento herético conhecido como Socinianismo é derivado dos ensinamentos de ambos.
[2]João Calvino, Cartas de João Calvino, São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 93. Em 1546, escrevera: “Devemos evitar buscar nela (Escritura) especulações ociosas entretendo-nos com questões frívolas que apenas servem a contendas e debates, tal como diz São Paulo, ou então nada mais são do que tormentos para o espírito, ou ainda, aparentando sutileza, elas transporta-nos para o ar, retirando-o do sólido alicerce. Pois a Escritura não foi dada para deleite da nossa excessiva curiosidade ou para servir à nossa ambição. (…) Podemos resumir que ela ensina a colocar nossa confiança em Deus, e a caminhar em seu temor” (Segundo Prefácio de Calvino à tradução da Bíblia feita por Pierre Olivétan (1546), In: Eduardo Galasso Faria, ed. João Calvino: Textos Escolhidos, São Paulo: Pendão Real, 2008, p. 34).
[3]“Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas, altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro” (1Tm 6.3-5).
[4]João Calvino, As Pastorais,São Paulo: Paracletos, 1998, (1Tm 6.3), p. 164-165.
[5]*At 3.12; 1Tm 2.2; 3.16; 4.7,8; 6.3,5,6,11; 2Tm 3.5; Tt 1.1; 2Pe 1.3,6,7; 3.11.
[6]Kata/ quando estabelece relação, tem o sentido de “de acordo com a”, “com referência a”. No texto, pode ter o sentido de “segundo a fé que é dos eleitos”, “no interesse de”, “promover”, etc. (Mc 7.5; Lc 1.9,38; 2.22,24,29; Jo 19.7; At 24.14; Cl 1.25,29; 2Tm 1.1,8,9; Hb 7.5).
[7] *Mt 22.14; 24.22,24,31; Mc 13.20,22,27; Lc 18.7; 23.35; Rm 8.33; 16.13; Cl 3.12; 1Tm 5.21; 2Tm 2.10; Tt 1.1; 1Pe 1.1; 2.4; 1Pe 2.6,9; 2Jo 1,13; Ap 17.14.
[8]“E não se ocupem com fábulas judaicas, nem com mandamentos de homens desviados da verdade” (Tt 1.14).
[9]* Rm 1.28; 3.20; 10.2; Ef 1.17; 4.13; Fp 1.9; Cl 1.9,10; 2.2; 3.10; 1Tm 2.4; 2Tm 2.25; 3.7; Tt 1.1; Fm 6; Hb 10.26; 2Pe 1.2,3,8; 2.20.
[10]*At 3.12; 1Tm 2.2; 3.16; 4.7,8; 6.3,5,6,11; 2Tm 3.5; Tt 1.1; 2Pe 1.3,6,7; 3.11.
[11] Ver: William Barclay, Palavras Chaves do Novo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 1988 (reimpressão), p. 73-80.
[12] Este adjetivo que, no Novo Testamento só é empregado por Paulo, é aplicado às boas obras (Tt 3.8) e à Palavra inspirada de Deus em sua aplicação às nossas necessidades (2Tm 3.16).
[13]“Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas caducas. Exercita-te (gumna/zw), pessoalmente, na piedade” (1Tm 4.7). Gumna/zw é aplicada ao exercício próprio de atleta. No Novo Testamento a palavra é usada metaforicamente, indicando o treinamento que pode ser utilizado para o bem ou para o mal (*1Tm 4.7; Hb 5.14; 12.11; 2Pe 2.14).
[14]Diw/kw é utilizada sistematicamente para aqueles que perseguiam a Jesus, os discípulos e a Igreja (Mt 5.10-12; Lc 21.12; Jo 5.16; 15.20). Lucas emprega este mesmo verbo para descrever a perseguição que Paulo efetuou contra a Igreja (At 22.4; 26.11; 1Co 15.9; Gl 1.13,23; Fp 3.6), sendo também a palavra utilizada por Jesus Cristo quando pergunta a Saulo do porquê de sua perseguição (At 9.4-5/At 22.7-8/At 26.14-15). Paulo diz que prosseguia para o alvo (Fp 3.12,14). O escritor de Hebreus diz que devemos perseguir a paz e a santificação (Hb 12.14). Pedro ensina o mesmo a respeito da paz (1Pe 3.11).
[15]Ver J. Calvino, As Institutas, Campinas, SP.; São Paulo: Luz para o Caminho; Casa Editora Presbiteriana, 1985, I.14.4.
[16] J. Calvino, As Institutas, I.5.9. “Importa se nos transfunda ela (a doutrina) ao coração e se nos traduza no modo de viver, e, a tal ponto a si nos transforme, que nos não seja infrutuosa. Se, com razão, se incendem os filósofos contra aqueles que, em professando uma arte que lhes deva ser a mestra da vida, a convertem em sofística loquacidade, e os alijam ignominiosamente de sua grei, de quão melhor razão haveremos de detestar estes fúteis sofistas que se contentam em revolutear o Evangelho no topo dos lábios, Evangelho cuja eficácia devera penetrar os mais profundos afetos do coração, arraigar-se na alma e afetar o homem todo, cem vezes mais do que as frias exortações dos filósofos” (João Calvino,As Institutas, III.6.4).
[17] João Calvino, AsInstitutas, III.2.8. “Não existe piedade sem devida instrução” (John Calvin, Calvin’s Commentaries, Grand Rapids, Michigan: Baker Book House Company, 1996 (Reprinted), v. 19/1, (At 18.22), p. 198). “A piedade sincera só florescerá em nós se nossas almas estiverem em suas mãos; isto é, se nossas vidas estiverem sempre prontas a se sacrificar” (João Calvino, O Profeta Daniel: 1-6, São Paulo: Parakletos, 2000, v. 1, (Dn 3.16-18), p. 206).
[18] João Calvino, Efésios,São Paulo: Paracletos, 1998, (Ef 4.18), p. 136-137.
[19]João Calvino, As Pastorais,(1Tm 6.20), p. 186.
[20]João Calvino, As Pastorais, (1Tm 6.20), p. 187.
[21]“Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas, altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro (porismo/j)” (1Tm 6.3-5).
[22] *2Co 9.8; 1Tm 6.6.
[23]“Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes” (2Tm 3.1-5). (Destaques meus).
[24]“Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória” (1Tm 3.16). “Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas, altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro” (1Tm 6.3-5). (Destaques meus).
[25]“Por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade (e)use/beia); com a piedade (e)use/beia), a fraternidade; com a fraternidade, o amor. Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo” (2Pe 1.5-8).
[26] Catecismo Menor de Westminster,Perg. 85.
[27] Confissão de Westminster,XVII.3.
[28]Ver: Hermisten M.P. Costa, A Palavra e a Oração como Meios de Graça: In: Fides Reformata,São Paulo: Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, 5/2 (2000), 15-48.
[29]Joel R. Beeke; Mark Jones, orgs. Teologia Puritana: Doutrina para a vida, São Paulo: Vida Nova, 2016, p. 1201.
[30]“Seria uma boa preparação treinar-se para o culto divino, pondo em prática deveres domésticos piedosos em relação a seus próprios familiares” (João Calvino, As Pastorais, (1Tm 5.4), p. 131).
[31] John Calvin, Calvin’s Commentaries, Grand Rapids, Michigan: Baker Book House Company, 1996 (Reprinted), v. 2/1, (Dt 12.32), p. 453.
[32] Este advérbio só ocorre em dois textos do Novo Testamento: 2Tm 3.12; Tt 2.12.
[33]Cf. John Calvin, Calvin’s Commentaries, Grand Rapids, Michigan: Baker Book House Company, 1996 (Reprinted), v. 2/1, (Dt 6.16), p. 422.