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Pessoa e Obra do Espírito Santo (201) - Hermisten Maia

Pessoa e Obra do Espírito Santo (201)

          6.3.7.3. Conversões decorrentes

Nossas igrejas estão cheias de pessoas que são espiritualmente nascidas de novo, mas que ainda pensam como não cristãs. – William L. Craig.[1]

A verdadeira conversão é uma questão ético-religiosa que envolve toda a pessoa em um afastamento do pecado e em uma aproximação de Deus. – Herman Bavinck.[2]

                                                                         A compreensão proveniente da Reforma é que a vida cristã é uma vida de conversão, marcada pelo arrependimento e fé. Analisemos alguns aspectos deste assunto:

          A conversão envolve necessariamente a participação do homem regenerado na construção de sua nova caminhada a partir de um coração restaurado e transformado.[3]

          O salmista escreve: “A lei do SENHOR é perfeita e restaura (bWv) (shub) a alma….” (Sl 19.7).

          O sentido da palavra “restaurar” é o de “refrigerar” (Sl 23.3), “restabelecer” (Sl 60.1; 85.4), “converter” (Ez 14.6). Deus, com sua Palavra, nos dá alento, trazendo-nos para junto de si mesmo, a fim de que, confiados nele, possamos continuar a nossa jornada. Deus transforma, converte o nosso desalento espiritual em fervor de serviço.

          Deus nos converte por meio de sua Palavra (Rm 10.17; Tg 1.18,21; 1Pe 1.23) e segue nos educando, aperfeiçoando, trazendo refrigério. Deus tira a nossa alma do exílio, para uma viva alegria em sua presença.

          Na Palavra reencontramos o fôlego restaurador da vida. Podemos estar como que “apegados ao pó” em nosso abatimento, mas, a Palavra de Deus nos ergue, nos concedendo, pelas promessas de Deus, um ânimo novo, fundamentado na certeza de que Deus reina e está em nós. “Deus emprega sua Palavra como instrumento para a restauração de nossas almas”, escreve Calvino.[4]

          Somente o Espírito por meio da Palavra pode nos alimentar, corrigir, animar, conceder-nos real vitalidade amparado nas promessas de Deus. Por isso, usando uma expressão de Lutero, afirmamos que podemos prescindir de tudo, menos da Palavra.[5]

          É oportuno fazer aqui uma distinção. A “conversão salvífica[6] só ocorre uma única vez; é produzida pelo Espírito. Ela não se repete. Vejamos alguns exemplos:

Namã“Voltou ao homem de Deus, ele e toda a sua comitiva; veio, pôs-se diante dele e disse: Eis que, agora, reconheço que em toda a terra não há Deus, senão em Israel; agora, pois, te peço aceites um presente do teu servo” (2Rs 5.15).

Manassés 12 Ele, angustiado, suplicou deveras ao SENHOR, seu Deus, e muito se humilhou perante o Deus de seus pais; 13 fez-lhe oração, e Deus se tornou favorável para com ele, atendeu-lhe a súplica e o fez voltar para Jerusalém, ao seu reino; então, reconheceu Manassés que o SENHOR era Deus” (2Cr 33.12-13).

Israel“Bem ouvi que Efraim se queixava, dizendo: Castigaste-me, e fui castigado como novilho ainda não domado; converte-me, e serei convertido, porque tu és o SENHOR, meu Deus. 19 Na verdade, depois que me converti, arrependi-me; depois que fui instruído, bati no peito; fiquei envergonhado, confuso, porque levei o opróbrio da minha mocidade” (Jr 31.18-19).

          “Converte-nos a ti, SENHOR, e seremos convertidos; renova os nossos dias como dantes” (Lm 5.21).

Zaqueu8 Entrementes, Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais. 9 Então, Jesus lhe disse: Hoje, houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão” (Lc 19.8-9).

Paulo “Saulo, respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote 2 e lhe pediu cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, caso achasse alguns que eram do Caminho, assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém. 3 Seguindo ele estrada fora, ao aproximar-se de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor, 4 e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? 5 Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; 6 mas levanta-te e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer. 7 Os seus companheiros de viagem pararam emudecidos, ouvindo a voz, não vendo, contudo, ninguém. 8 Então, se levantou Saulo da terra e, abrindo os olhos, nada podia ver. E, guiando-o pela mão, levaram-no para Damasco. 9 Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu, nem bebeu. 10 Ora, havia em Damasco um discípulo chamado Ananias. Disse-lhe o Senhor numa visão: Ananias! Ao que respondeu: Eis-me aqui, Senhor! 11 Então, o Senhor lhe ordenou: Dispõe-te, e vai à rua que se chama Direita, e, na casa de Judas, procura por Saulo, apelidado de Tarso; pois ele está orando 12 e viu entrar um homem, chamado Ananias, e impor-lhe as mãos, para que recuperasse a vista. 13 Ananias, porém, respondeu: Senhor, de muitos tenho ouvido a respeito desse homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém; 14 e para aqui trouxe autorização dos principais sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome. 15 Mas o Senhor lhe disse: Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; 16 pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome. 17 Então, Ananias foi e, entrando na casa, impôs sobre ele as mãos, dizendo: Saulo, irmão, o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas, para que recuperes a vista e fiques cheio do Espírito Santo. 18 Imediatamente, lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e tornou a ver. A seguir, levantou-se e foi batizado. 19 E, depois de ter-se alimentado, sentiu-se fortalecido. Então, permaneceu em Damasco alguns dias com os discípulos” (At 9.1-19).

Cornélio44 Ainda Pedro falava estas coisas quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. 45 E os fiéis que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se, porque também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo; 46 pois os ouviam falando em línguas e engrandecendo a Deus. Então, perguntou Pedro: 47 Porventura, pode alguém recusar a água, para que não sejam batizados estes que, assim como nós, receberam o Espírito Santo? 48 E ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Então, lhe pediram que permanecesse com eles por alguns dias” (At 10.44-48).

Lídia 14 Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. 15 Depois de ser batizada, ela e toda a sua casa, nos rogou, dizendo: Se julgais que eu sou fiel ao Senhor, entrai em minha casa e aí ficai. E nos constrangeu a isso” (At 16.14-15).

O carcereiro e seus familiares 29 Então, o carcereiro, tendo pedido uma luz, entrou precipitadamente e, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas. 30 Depois, trazendo-os para fora, disse: Senhores, que devo fazer para que seja salvo? 31 Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa. 32 E lhe pregaram a palavra de Deus e a todos os de sua casa. 33 Naquela mesma hora da noite, cuidando deles, lavou-lhes os vergões dos açoites. A seguir, foi ele batizado, e todos os seus. 34 Então, levando-os para a sua própria casa, lhes pôs a mesa; e, com todos os seus, manifestava grande alegria, por terem crido em Deus” (At 16.29-34).

          Esta conversão é radical, envolvendo um novo começo regido, assim, por uma conhecimento essencialmente diferente e, consequentemente, a construção de uma nova experiência. Na linguagem do Novo Testamento, a conversão consiste[7] na ressurreição espiritual já que estávamos mortos (Ef 2.1-10); um novo nascimento (Jo 3.1-5),[8] um abrir o coração e os olhos, os iluminando (At 16.14; 2Co 4.4-6), uma nova compreensão (1Jo 5.20).

          A conversão teológica tem implicações pessoais e sociais. Digamos assim: ela se aperfeiçoa e se evidencia em nosso perceber a realidade e atuar. Somos interiormente mudados e isto se reflete em todas as nossas relações. Há um redirecionamento de nossa vida à medida que somos refeitos à imagem de Cristo.

Como não somos perfeitos e jamais o seremos nesta vida, haverá sempre a necessidade do aperfeiçoamento desta conversão, marcada pelo arrependimento e um novo rumo em nossa vida (Vejam-se: 2Sm 12.13; Sl 51.10-12; Mt 26.75/Lc 22.32; Lc 17.3-4; Rm 13.14; Ef 4.22-24; Ap 2.4-5,16; 21-22; 3.3,19).

          Somos intimados biblicamente a nos converter de nossos maus caminhos, tornando à obediência a Deus; a voltarmos de nosso “desvio temporário” ao caminho de Deus. Este deve ser o nosso caminhar cotidiano e o amadurecer de nossa fé. Portanto, a conversão deve ser olhada dinamicamente. Fomos convertidos definitivamente por Deus e para Deus, contudo, devemos caminhar em nossa conversão do pecado residual para uma genuína obediência a Deus. Neste sentido, esta conversão se associa com a santificação, sendo nomes diferentes para falar do mesmo processo.

          E, a graça nos acompanha em nossa caminhada de fé e obediência. Calvino capta bem isso ao escrever: “Uma vez que os crentes todos os dias se envolvem em muitos erros, de nada lhes aproveitará já terem tomado a vereda da justiça, a menos que a mesma graça que os manteve em sua companhia os conduza à última fase de sua vida”.[9]

          Por isso, que a nossa genuína conversão nunca nos poderá conduzir à arrogância diante de nosso próximo, antes, a uma atitude de humildade e dependência da graça, consciente da grandeza de nosso chamado a sermos conforme Jesus Cristo (Rm 8.29-30). A Conversão verdadeira nos leva a diversas conversões durante a vida.[10] Todas elas em direção a Deus, o nosso Senhor.

          A conversão engloba necessariamente a mudança de nossa mente, emoções e vontade. Esta nova percepção precisa ser desenvolvida, amadurecida e refinada a fim de que cada vez mais nos pareçamos com o nosso Senhor. (Voltaremos a tratar desse assunto quando estudarmos a santificação).

Considerações pontuais

          Devemos estar atentos ao fato de que há também “conversões temporárias” que, mesmo apresentando frutos, logo se dissipam. Este tipo de fé é decorrente, por graça,[11] da consciência da realidade das verdades religiosas. Num primeiro momento  de euforia,  ela manifesta frutos semelhantes aos da fé salvadora; todavia, por ela não estar amparada no genuíno conhecimento da Palavra e não proceder de um coração regenerado, é ineficaz e não permanece; falta-lhe raiz (Mt 13.20-21).[12]

          De quando em quando, surgem pessoas na Igreja cheias de entusiasmo, julgando que tudo está errado, querendo transformar as estruturas, achando que podem fazer melhor o trabalho, etc. De repente, de modo abrupto ou gradativo, elas perdem o primeiro vigor e se afastam: sua fé aparentemente tão fervorosa se apagou. Era uma fé cheia de adjetivos. Contudo, não dispunha de substância. Esta é uma forma característica da fé temporal se manifestar. (Veja-se: Jo 2.23-25; At 8.13,18-24; 2Tm 2.17-18; 4.10; 1Jo 2.18-19).[13]

          É necessário, portanto, vigilância. Os Cânones de Dort, mesmo nos confortando com a graça de Deus que nos faz perseverar, nos alerta quanto à necessidade de vigilância em nossa vida:

O poder de Deus, pelo qual ele confirma e preserva os verdadeiros crentes na graça, é tão grande que isto não pode ser vencido pela carne. Mas os convertidos nem sempre são guiados e movidos por Deus, e assim eles poderiam, em certos casos, por sua própria culpa, desviar‑se da direção da graça e ser seduzidos pelos desejos da carne e segui‑los. Devem, portanto, vigiar constantemente e orar para que não caiam em tentação. Quando não vigiarem e orarem, eles podem ser levados pela carne, pelo mundo e por Satanás para sérios e horríveis pecados. Isto ocorre também muitas vezes pela justa permissão de Deus. A lamentável queda de Davi, Pedro e outros santos, descrita na Sagrada Escritura, demonstra isso.[14]

          Portanto, estejamos atentos à exortação bíblica, nos valendo dos recursos que Deus coloca à nossa disposição para o nosso crescimento espiritual: Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude” (2Pe 1.3).

Maringá, 01 de junho de 2021.

Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa


[1]William L. Craig, Apologética Cristã para Questões difíceis da vida, São Paulo: Vida Nova, 2010, p. 14.

[2] Herman Bavinck, Dogmática Reformada, São Paulo: Cultura Cristã, 2012, v. 4, p. 99.

[3] Veja-se: D. Martyn Lloyd-Jones, Deus o Espírito Santo,São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1998, p. 155.

[4] João Calvino, O Livro dos Salmos, São Paulo: Paracletos, 1999, v. 1, (Sl 19.7), p. 425.

[5]“A alma pode prescindir de todas as coisas, menos da Palavra de Deus, e fora da Palavra de Deus nada mais pode auxiliá-la. Quando, porém, ela possui a Palavra, de nada mais necessitará, pois na Palavra ela encontrará satisfação, alimento, alegria, paz, luz, ciência, justiça, verdade, sabedoria, liberdade e todos os bens em abundância” (Martinho Lutero, Da Liberdade do Cristão: Prefácios à Bíblia, São Paulo: Fundação Editora da UNESP., 1998, p. 27) (Escreveu em 1520).

[6] Cf. Abraham Kuyper, A Obra do Espírito Santo, São Paulo: Cultura Cristã, 2010, p. 366-367.

[7] Cf. J.I. Packer, Conversão: In: J.D. Douglas, ed. org. O Novo Dicionário da Bíblia, São Paulo: Junta Editorial Cristã, 1966, v. 1, p. 320.

[8] “Como o bebê entra no mundo físico com uma existência totalmente nova e cresce numa nova experiência, assim também a conversão, neste sentido, é um novo começo em relação a Deus” (M.C. Tenney, Conversão: In: Carl Henry, org., Dicionário de Ética Cristã, São Paulo: Cultura Cristã, 2007, p. 142).

[9]João Calvino, O Livro dos Salmos, São Paulo: Paracletos, 1999, v. 2, (Sl 32.1), p. 42.

[10] Veja-se: Emil Brunner, Nossa Fé, 2. ed. São Leopoldo, RS.: Sinodal, 1970, p. 85.

[11] Ver: João Calvino, Exposição de Hebreus, São Paulo: Paracletos, 1997, (Hb 6.4), p. 153-154. Em outro lugar: “Existe uma fé temporária, como Marcos a chama (4.7), a qual não é tanto um fruto do Espírito de regeneração, mas uma certa emoção mutável e prontamente se desvanece” (João Calvino, O Livro dos Salmos, São Paulo: Parakletos, 2002, v. 3, (Sl 106.12), p. 676). Calvino a chama também de “conversão temporária” e “fé transitória” (João Calvino, O Profeta Daniel: 1-6, São Paulo: Parakletos, 2000, v. 1, (Dn 3.26), p. 221 e (Dn 3.28), p. 226). Da mesma forma, Lloyd-Jones chama de “conversão temporal” (D. Martyn Lloyd-Jones, Deus o Espírito Santo,São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1998, p. 155ss.).

[12] 20 O que foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a palavra e a recebe logo, com alegria; 21 mas não tem raiz em si mesmo, sendo, antes, de pouca duração; em lhe chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza” (Mt 13.20-21).

[13]23 Estando ele em Jerusalém, durante a Festa da Páscoa, muitos, vendo os sinais que ele fazia, creram no seu nome; 24 mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos. 25 E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana” (Jo 2.23-25). 13 O próprio Simão abraçou a fé; e, tendo sido batizado, acompanhava a Filipe de perto, observando extasiado os sinais e grandes milagres praticados. (…) 18 Vendo, porém, Simão que, pelo fato de imporem os apóstolos as mãos, era concedido o Espírito Santo, ofereceu-lhes dinheiro, 19 propondo: Concedei-me também a mim este poder, para que aquele sobre quem eu impuser as mãos receba o Espírito Santo. 20 Pedro, porém, lhe respondeu: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois julgaste adquirir, por meio dele, o dom de Deus. 21 Não tens parte nem sorte neste ministério, porque o teu coração não é reto diante de Deus. 22 Arrepende-te, pois, da tua maldade e roga ao Senhor; talvez te seja perdoado o intento do coração; 23 pois vejo que estás em fel de amargura e laço de iniquidade. 24 Respondendo, porém, Simão lhes pediu: Rogai vós por mim ao Senhor, para que nada do que dissestes sobrevenha a mim” (At 8.13,18-24).17 Além disso, a linguagem deles corrói como câncer; entre os quais se incluem Himeneu e Fileto. 18 Estes se desviaram da verdade, asseverando que a ressurreição já se realizou, e estão pervertendo a fé a alguns” (2Tm 2.17-18). Porque Demas, tendo amado o presente século, me abandonou e se foi para Tessalônica; Crescente foi para a Galácia, Tito, para a Dalmácia(2Tm 4.10). 18Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora, muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora. 19 Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos (1Jo 2.18-19).

[14] Os Cânones de Dort, São Paulo: Cultura Cristã, (s.d.), V.4.

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