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Introdução ao Estudo dos Credos e Confissões (4) – Os Credos e as Confissões como expressões de fé e conhecimento - Hermisten Maia

Introdução ao Estudo dos Credos e Confissões (4) – Os Credos e as Confissões como expressões de fé e conhecimento

Este artigo é continuação do: Introdução ao Estudo dos Credos e Confissões (3) – Tipos de Símbolos

Acesse aqui esta série de estudos completa.

 


 

1.   A necessidade de definição

A ciência da definição, da divisão e da classificação, ainda que seja empregada muitas vezes para coisas falsas, não é por si só falsa; nem foi instituída pelos homens, mas descoberta pela própria razão das coisas. (Santo Agostinho, A Doutrina Cristã, São Paulo: Paulinas, 1991, II.36, p. 143).

 

Em uma entrevista concedida em 1991, Thomas Kuhn (1922-1996) queixando-se do uso excessivo e inadequado da expressão “paradigma”, que marca o seu livro A Estrutura das Revoluções Científicas, admite que no livro não definira “paradigma” tão rigorosamente como deveria”. (John Horgan, O Fim da Ciência: uma discussão sobre os limites do conhecimento Científico, 3. reimpressão, São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 64).

Definir, segundo o sentido etimológico é delimitar. A definição procura determinar a compreensão da ideia, circunscrevendo a sua abrangência, indicando todos os seus elementos constitutivos. Como todo conceito possui um conteúdo, a definição nada mais é do que a determinação da natureza deste conteúdo.[1]

 

Aristóteles (384-322 a.C.) compreendia a definição como consistindo “no gênero e nas diferenças; e se, por outro lado, não é um desses termos, evidentemente, será um acidente” (Aristóteles, Tópicos, São Paulo: Abril Cultural, (Os Pensadores, v. 4), 1973, I.8. p. 17).

 

Do ponto de vista lógico, a ideia é igual a sua definição. A definição lógica consiste de fato em delimitar exatamente a compreensão de um objeto, ou, em outros termos, em dizer o que uma coisa é. Daí o princípio: “A definição é a noção (ideia) desenvolvida e (…) a noção é a definição condensada” (L. Liard, Lógica, 9. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1979, p. 25.)

 

A definição se propõe a nos fazer ver com maior clareza o assunto do qual tratamos. A “indefinição” acarreta uma série de omissões e equívocos, justamente por não termos claro diante de nós o objeto do qual estamos tratando ou, em que sentido nos aproximamos de cada ideia.

 

Condillac (1715-1780) assim expressou esta questão: “A necessidade de definir é apenas a necessidade de ver as coisas sobre as quais se quer raciocinar e, se fosse possível ver sem definir, as definições se tornariam inúteis” (E.B. de Condillac, Lógica ou Os Primeiros Desenvolvimentos da Arte de Pensar, São Paulo: Abril Cultural, (Os Pensadores, v. 27), 1973, p. 121).

 

Como toda a Lógica, a definição respalda-se no “Princípio de Contradição” – “Nada pode simultaneamente ser e não ser”[2] –, portanto, uma definição não pode ser contraditória com a própria essência do definido; antes, ela deve convir a todo o definido e somente a ele. Assim sendo, será possível substituir a definição pelo definido sem possibilidade de equívoco, caso contrário não haveria interesse na definição, tantas as confusões que ela provocaria.

 

A observação de Espinosa (1632-1677) é-nos orientadora: “A verdadeira definição de cada coisa não envolve nem exprime senão a natureza da coisa definida” (Baruch Espinosa, Ética, São Paulo: Abril Cultural, (Os Pensadores, v. 17), 1973, I.8. Escólio 2, p. 91).

 

O princípio que deve nos nortear é que a definição deve primar pela essência, não pelos “acidentes” que normalmente são efêmeros e não indicam as qualidades intrínsecas do ser.[3] Aristóteles (384-322 a.C.) está correto ao dizer: “Uma definição é uma frase que significa a essência de uma coisa” (Aristóteles, Tópicos, São Paulo: Abril Cultural, (Os Pensadores, v. 5), 1973, I.5. p. 13)

 

O historiador Huizinga (1872-1945), apresenta-nos um bom princípio:

 

Uma boa definição deve ser concisa, ou seja, expor o conceito que se trata de definir com toda precisão e de um modo completo, no menor número de palavras. A definição descreve o significado de uma determinada palavra, usada para designar um determinado fenômeno. Na definição deve ficar inscrito, incluído o fenômeno em sua totalidade. Se permanecem fora dela partes essenciais do fenômeno, a definição não é boa. Por outro lado, uma definição não precisa entrar em detalhes.[4]

 

Os Credos e Confissões foram necessários, como veremos, para apresentar as diretrizes teológicas da igreja conforme a sua compreensão bíblica.

 

2.   Origem e uso dos Credos e Confissões

A palavra “Credo” é derivada do latim “credo”, que denota uma postura ativa de “eu creio”, uma confiança perene em Deus. Portanto, há na declaração credal um ato de adoração a Deus a quem damos crédito. Assim, os credos são antes de tudo uma confissão de gratidão à glória de Deus.[5]

 

No credo a Igreja declara a sua fé em Deus visto que somente Ele é absolutamente digno de crédito.[6] Curiosamente, em hebraico, confessar tem o sentido também de publicar, anunciar os feitos de Deus: Davi, por exemplo, usa a palavra em dois dos salmos penitenciais:[7] Confesso (dg;n”)(nagad)[8] a minha iniquidade; suporto tristeza por causa do meu pecado” (Sl 38.18). “Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca manifestará (dg;n”)(nagad) os teus louvores” (Sl 51.15).

 

A confissão sincera é um ato de benevolência de Deus que inclina o nosso coração ao arrependimento e à confissão. Quando, por graça, assim fazemos, rendemos graças a Deus pela sua justiça e por sua graça. “A ideia de ‘confissão’ era ambivalente, pois, ao reconhecer-se justo o julgamento, confessava-se o extravio e era dado a esta declaração um tom de louvor a Deus” (Gerhard Von Rad, Teologia do Antigo Testamento, São Paulo: ASTE, (1973)(1986), v. 1, p. 343).

 

Ainda mais ilustrativas são duas outras palavras hebraicas também traduzidas por confissão: ([d;y”) (yada),[9] “conhecer”, “pensar”, “reconhecer”, “discernir” e ([dy) (yadah),[10] “confessar”, “dar graças”, “agradecer”. Ambas comportam vários significados literais e figurados; (hd’y”)(yadah) tem também o sentido de “declarar”, “confirmar”, “homologar”. Isso independe do teor da declaração; podendo, portanto, ser uma confissão de fé ou de pecado,[11] envolvendo a ideia de reconhecimento, especialmente de louvor.[12] Uma das ideias preponderantes é a de “confessar ou declarar a glória de Deus”.[13] É por isso que ([dy) (yadah) é traduzida muitas vezes por:

a) Render graças: (Sl 7.17; 57.9; 107.1,8,15,21,31; 118.19,21,28-29; 119.7);
b) Dar graças (Sl 30.4,12; 35.18; 52.9; 106.47; Is 12.1,4);
c) Louvar (Sl 6.5; 9.1; 28.7; 30.9; 42.5,11; 43.4-5; 44.8; 45.17; 49.18; 54.6; 67.3 (2 vezes); Is 25.1); d) Glorificar (Sl 18.49);
e) Celebrar (Sl 33.2);
f) Confessar (os pecados) (Lv 16.21; 1Rs 8.33,35; Ed 10.1; Ne 1.6; 9.2-3; Sl 32.5; Dn 9.4,20);
g) Confessar (o nome de Deus) (2Cr 6.24,26).

A Bíblia apresenta diversas confissões que consistem em expressões de fé, as quais eram ensinadas. Parece haver acordo entre os estudiosos no que diz respeito às evidências neotestamentárias referentes à um corpo doutrinário específico, considerado como “depósito sagrado da parte de Deus”.[14]

 

Conforme mencionamos no post de domingo (18.11.18), no Antigo Testamento, encontramos o “Shemá[15] (“ouve”), o “credo judeu”,[16] que consistia na leitura de Dt 6.4-9; 11.13-21; Nm 15.37-41 e, possivelmente, Dt 26.5-9.[17] O “Shemá” era repetido três vezes ao dia, sendo usado liturgicamente na Sinagoga.

 

No Novo Testamento deparamo-nos com abundante material que indica a existência de um corpo doutrinário fixo da igreja cristã. Temos referências às “tradições” (para/dosij) (parádosis) (2Ts 2.15), à “Doutrina dos apóstolos” (At 2.42), à “palavra da vida” (Fp 2.16); à “forma (tu/pon (typon) = modelo) de doutrina” (Rm 6.17), à “Palavra” (Gl 6.6), à “Pregação” (Rm 16.25; 1Co 1.21),[18] à “fé evangélica” (Fp 1.27), à “fé” (Ef 4.5; Cl 2.6-7; 1Tm 6.20-21), às “sãs palavras” (2Tm 1.13), ao “bom depósito” (2Tm 1.14/1Tm 6.20), à “sã doutrina” (2Tm 4.3/1Tm 4.6; Tt 1.9), à “verdade” (Cl 1.5; 2Ts 2.13; 2Tm 2.18,25; 4.4), à “tradição (dos apóstolos)” (1Co 11.2;Cl 2.6; 1Ts 4.1; 2Ts 2.15), ao “Evangelho” (1Co 15.1; Gl 1.9), à “Confissão” (Hb 3.1; 4.14; 10.23), à “fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd 3/1Tm 1.19; Tt 1.13), e à “fé santíssima” (Jd 20). [19]

Outros textos parecem indicar as primeiras confissões da Igreja, tais como: “Jesus, o Cristo” (At 5.42); “Jesus Cristo é Senhor” (Fp 2.11/1Co 12.3); “Senhor e Deus” (Jo 20.28); “Deus e Salvador Jesus Cristo” (At 2.13); “Senhor e Cristo” (At 2.36); “Jesus Cristo Filho de Deus” (At 8.37; Mt 16.16; 1Jo 4.15), etc.[20] Vejam-se também: Mt 28.19; 1Co 15.3-7; Fp 2.6-11; 1Co 11.23-27.

 

Os Credos em princípio não pretendem ser uma exposição exaustiva da fé, antes consistem numa declaração de fé dos pontos considerados essenciais à existência da Igreja Cristã.

Primitivamente, os Credos e Confissões eram empregados principalmente da seguinte forma:

1) Doutrinariamente

Serviam como ensino proposicional a respeito da fé cristã, ao mesmo tempo em que combatiam ênfases ou ensinamentos essencialmente errados,[21] resguardando, assim, a Igreja, de ensinamentos heréticos[22] concedendo uma certa uniformidade de fé nos convertidos.[23] No segundo século eles eram conhecidos como “regra de fé”.[24] Os candidatos à Profissão de Fé estudavam a “doutrina” a fim de que pudessem, na ocasião própria, declarar publicamente a sua fé de forma responsiva.

Os Credos também tiveram outra utilidade: Devido o medo da perseguição, ao invés deles serem escritos, eram memorizados[25] e quando necessário, recitados como testemunho de sua fé. Desta forma, os credos, assumiram papel fundamental na vida dos fiéis que têm a sua fé alimentada e fortalecida na declaração da promessa na qual ele crê. Deste modo, a promessa é a mesma, a fé tem o mesmo fundamento, contudo, em situações diversas assumem contornos mais contundentes e relevantes.

 

2) Liturgicamente

 a) Batismo: Os fiéis declaravam (no caso de serem adultos)[26]responsivamente a sua fé na ocasião do batismo[27] (Vejam-se: At 8.37; Rm 10.9)[28] e declaratoriamente.[29]

b) Santa Ceia: Na Eucaristia a Igreja declarava a sua fé por meio de hinos, orações e exclamações devocionais. (Vejam-se: 1Co 12.3; 16.22; Fp 2.5-11).

c) Culto: Ao que parece, a partir do quarto século, os credos passaram a ser usados nos cultos regulares, sendo recitados após a leitura das Escrituras.

Com o passar do tempo, os credos foram se tornando mais detalhados; isto por três motivos:

1) Devido à compreensão mais aprimorada das doutrinas bíblicas;

2) Considerando o intenso crescimento da igreja (séc. III), instruir os neófitos para que estes não fossem facilmente conduzidos pelas heresias;[30]

3) Devido à necessidade de, mediante o ensino cristão, combater as heresias que surgiam, marcadamente, relacionadas com a Pessoa de Cristo.[31] Neste contexto, são elaborados quatro Credos que são considerados os mais importantes dos cinco primeiros séculos, os quais veremos no momento oportuno.

 

Vemos assim que os Credos foram fundamentais na constituição, edificação e crescimento da igreja nesses primeiros séculos.

 

Maringá, 18 de novembro de 2018.

Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa

 


[1]Saucy, esclarecendo por que não podemos apresentar uma “definição rigorosa da ideia de Deus”, lança luz sobre o conceito de definição: “Definir, que significa limitar, envolve a inclusão do objeto dentro de certa classe ou proposição universal conhecida e a indicação dos seus aspectos distintivos comparados com outros objetos daquela mesma classe” (R.L. Saucy, Doutrina de Deus: In: Walter A. Elwell, ed. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã, São Paulo: Vida Nova, 1988-1990, v. 1, p. 440).

[2] Aristóteles, Metafísica, III,2,996 b 30; IV,2,1005 b 24. Cf. Princípio de Contradição: In: N. Abbagnano, Dicionário de Filosofia, 2. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1982, p. 188b.

[3]Mesmo a “definição essencial” sendo a mais adequada, devemos ter em mente que de acordo com a abordagem que faremos de um assunto, o “essencial” pode não ser o mais importante; neste caso, propomos a “definição operacional” que seria aquela que nos daria os “elementos essenciais” para a nossa abordagem (operação), para o fim almejado. (Veja-se: Definição: In: N. Abbagnano, Dicionário de Filosofia, p. 222a).

[4]Johan Huizinga, El Concepto de la Historia y Otros Ensayos, 4. reimpresión, México: Fondo de Cultura Econômica, 1994, p. 87.

[5] Vejam-se as sugestivas observações de Thomas H. McDill no prefácio à obra: Paul T. Fuhrmann, An Introduction to the Great Creeds of the Church, Philadelphia: Westminster Press, 1960, p. 9-10.

[6] Ver: Paul T. Fuhrmann, Na Introduction to the Great Creeds of the Church, Philadelphia: Westminster Press, 1960, p. 11-12.

[7]Os Salmos classificados como Penitenciais são: 6, 32, 38, 51, 102, 130 e 143. Neles encontramos forte alento para o pecador perdoado.

[8] O sentido básico é de “declarar”, “publicar”, “tornar conhecido”, “anunciar”, “manifestar, “expor”.

[9]A LXX traduz (Sl 32.5 – “confessei”) por gnwri/zw (gnõrízõ), “fazer conhecido”, “revelar”, “declarar”, “desvendar”.

[10]A LXX traduz (Sl 32.5 – “confessarei”) por e)comologe/w (exomologéõ) “prometer”, “confessar”, “glorificar”.

[11] Cf. J.B. Torrance, Confissão: In: J.D. Douglas, ed. org. O Novo Dicionário da Bíblia, São Paulo: Junta Editorial Cristã, 1966, v. 1, p. 314.

[12] Cf. Leslie C. Allen, Ydl: Willem A. VanGemeren, gen. editor. New International Dictionary of Old Testament Theology & Exegesis, Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1997, v. 2, p. 405.

[13]“Louvor é uma confissão ou afirmação de quem Deus é do que faz” (Ralph H. Alexander, Yãdâ: In: R. Laird Harris, et. al. eds. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 1998, p. 595). “A ação de graças acompanha o louvor, pois quando alguém declara os atributos e obras de Deus, não pode deixar de ser agradecido por isso. O louvor conduz regularmente à ação de graças” (Ralph H. Alexander, Yãdâ: In: R. Laird Harris, et. al. eds. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, p. 595). “No Antigo Testamento, a confissão frequentemente se reveste do caráter de louvor, quando o crente, agradecido, declara o que Deus fez pela redenção de Israel ou pela sua própria alma. (…) A confissão pode levar o crente a reconsagrar-se a Deus, a entoar-Lhe hinos de louvor, a oferecer-Lhe sacrifício de regozijo, e infunde no crente o desejo de falar aos outros sobre a misericórdia de Deus e de Identificar-se com os outros crentes na adoração ao Senhor” (J.B. Torrance, Confissão: In: J.D. Douglas, ed. org. O Novo Dicionário da Bíblia, São Paulo: Junta Editorial Cristã, 1966, v. 1, p. 314). Vejam-se: Otto Michel, O(mologe/w: In: G. Friedrich; G. Kittel, eds. Theological Dictionary of the New Testament, Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 1982, v. 5, p. 204; D. Furst, Confessar: In: Colin Brown, ed. ger. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 1981-1983, v. 1, p. 465-466.

[14] Ralph P. Martin, Credo: J.D. Douglas, ed. org. O Novo Dicionário da Bíblia, São Paulo: Junta Editorial Cristã, 1966, v. 1, p. 342; R.P. Martin, Adoração na Igreja Primitiva, São Paulo: Vida Nova, 1982, p. 64ss

[15] É a primeira palavra que aparece em Dt 6.4, derivada do verbo ((amf$) (Shãma’), “ouvir”, envolvendo normalmente a ideia de ouvir com afeição (Veja-se: Hermann J. Austel, Shãma’: In: R.L. Harris, et. al. eds. Theological Wordbook of the Old Testament, 2. ed. Chicago: Moody Press, 1981, v. 2, p. 938-939).

[16] Conforme expressão de Edersheim (1825-1889). Veja-se: A. Edersheim, La Vida y los Tiempos de Jesus el Mesias, Barcelona: CLIE, 1988, v. 1, p. 491.

[17] Cf. G.W. Bromiley, Credo, Credos: In: Walter A. Elwell, ed. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã, v. 1, p. 365.

[18]Veja-se: G.W. Bromiley, Credo, Credos: In: Walter A. Elwell, ed. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã,v. 1, p. 365; J.N.D. Kelly, Primitivos Credos Cristianos, Salamanca: Secretariado Trinitario, 1980, p. 24.

[19] Entre outros, veja-se: J.N.D. Kelly, Primitivos Credos Cristianos, p. 23-45.

[20] Veja-se: R.P. Martin, Adoração na Igreja Primitiva, p. 63-76.

[21] Vejam-se: At. 2.42; Rm 6.17; Ef 4.5; Fp 2.16; Cl 2.7; 2Ts 2.15; 1Tm 4.6,16; 6.20; 2Tm 1.13,14; 4.3; Tt 1.9, entre outros.

[22]Veja-se: Mark A. Noll, Momentos Decisivos na História do Cristianismo, São Paulo: Cultura Cristã, 2000, p. 45-49.

[23]Veja-se: Alister E. McGrathTeologia Histórica: uma introdução à história do Pensamento Cristão, ão Paulo: Cultura Cristã, 2007, p. 45;

[24] Os “Pais da Igreja” e alguns Concílios usaram com certa frequência a expressão “cânon” que, via de regra visava distinguir os ensinamentos da Igreja cristã das heresias que surgiam. Abaixo, poderemos constatar, dentro da documentação disponível, alguns dos diversos e valiosos testemunhos dos Pais e Concílios da Igreja. (Para mais detalhes sobre este assunto, Veja-se: Hermisten M.P. Costa, A Inspiração e Inerrância das Escrituras: Uma Perspectiva Reformada, São Paulo: Editora Cultura Cristã, 1998).

 

[25]Ambrósio de Milão (c. 334-397) escreveu: “Os santos apóstolos juntos fizeram um resumo da fé, a fim de que pudéssemos compreender brevemente o elenco de toda a nossa fé. A brevidade é necessária, para que ela seja sempre mantida na memória e na lembrança” (Ambrósio, Explicação do Símbolo, São Paulo: Paulus, 1996, 2. p. 23).

[26] Veja-se: Hipólito de Roma, Tradição Apostólica, Petrópolis, RJ.: Vozes, 1981, § 44. p. 51.

[27] Veja-se: Hipólito de Roma, Tradição Apostólica, § 46, p. 51-52; Didaquê, São Paulo: Imprensa Metodista, 1957, VII.1. p. 70.

[28] Ver também: Alister E. McGrath, Teologia Sistemática, histórica e filosófica: uma introdução à teologia cristã, São Paulo: Shedd Publicações, 2005, p. 54.

[29] Cf. R.P.C. Hanson, Confissões e Símbolos de Fé: In: Ângelo Di Berardino, org. Dicionário Patrístico e de Antiguidades Cristãs, Petrópolis, RJ.; São Paulo: Vozes; Paulinas, 2002, p. 322b.

[30] Cf. J.N.D. Kelly, Primitivos Credos Cristianos, p. 125.

[31] “A cristologia, como a maioria das doutrinas do Novo Testamento, foi retirada da bigorna da necessidade quando a igreja entrou em conflito com os ensinos errôneos” (Broadus D. Hale, Introdução ao Estudo do Novo Testamento, Rio de Janeiro: JUERP., 1983, p. 299).   

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